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Ato III – A Revelação e a Redenção

Ato I – O Início da Jornada

As noites de outubro ficaram marcadas.

O que deveria ter sido apenas encanto transformou-se em inquietação. O espetáculo começara com brilho estranho, mas à medida que as apresentações avançavam, uma atmosfera estranha tomou conta da Praça das Orquídeas. As luzes tremeluziam como se estivessem presas em um feitiço, as músicas soavam dissonantes, e os olhares do público ora se perdiam, ora pareciam mergulhar em um sonho profundo.


Os quatro amigos estavam lá. Não demoraram a perceber que algo estava errado. O Curioso, que sempre vibrava de entusiasmo, sentia-se pesado, incapaz de formular perguntas. A Sonhadora via imagens que se distorciam diante de seus olhos. O Valente tentava resistir, mas cada passo parecia arrastá-lo para um túnel invisível. A Guardiã, mesmo lutando para manter o grupo junto, sentia que as forças a abandonavam.


No centro de tudo, o Ilusionista brilhava. Seu olhar não era mais apenas magnético: tornara-se sombrio, carregado por uma energia estranha. O

colar que trazia no pescoço parecia vivo, pulsando com uma intensidade cada vez maior. A cada gesto de suas mãos, a magia se tornava mais opressora, como se prendesse a todos em fios invisíveis.


E foi nesse momento que algo inesperado aconteceu.

Entre as sombras que se estendiam, surgiu uma pequena figura. Um ser alegre, de roupas coloridas, que não pertencia àquela atmosfera sombria. Seus passos eram leves, mas firmes; seus olhos traziam o brilho das estrelas de dezembro. Ele não precisou dizer seu nome — todos sentiram: era um mensageiro do Natal, um duende que atravessava os limites do tempo para estar ali.


Com sua chegada, a tensão se rompeu. O duende aproximou-se do Ilusionista, encarou o colar e, com um gesto rápido, tocou-o. O objeto estremeceu, como se resistisse, mas a luz que dele emanava logo se fragmentou, dissipando a escuridão que havia tomado conta do espetáculo.


O Ilusionista cambaleou. Por um instante, parecia confuso, perdido entre dois mundos. Mas quando ergueu os olhos novamente, já não havia sombra em seu olhar. Apenas surpresa — e gratidão.


As cores voltaram.

As fitas balançaram novamente ao vento, agora vivas e luminosas. As músicas reencontraram sua melodia alegre. As crianças correram pela praça, libertas de qualquer peso invisível.


Os quatro amigos se olharam com alívio. Haviam resistido. Haviam vencido.


O Ilusionista, livre da maldição, aproximou-se da multidão com a voz firme, mas desta vez sem o peso do enigma.

— Vocês foram corajosos. O espetáculo que viram foi apenas uma sombra do que realmente somos. Agora, o circo retoma sua essência. E em breve, todos conhecerão sua verdadeira magia.


Ele retirou a cartola e fez uma reverência.

— A partir do dia 10 de novembro, nossas portas estarão abertas. Mas guardem uma data especial: 29 de novembro. Nesse dia, apresentaremos o Grande Espetáculo, e um visitante ilustre trará consigo a alegria que só o Natal pode oferecer.


Os aplausos ecoaram, não mais em transe, mas em celebração. O grupo de amigos, ainda com o coração acelerado, sentiu que aquele era apenas o recomeço.


O circo renascia. E com ele, uma promessa de magia verdadeira se espalhava pelo Centro Comercial Alphaville.

Ato IV – O Grande Espetáculo - Primeira Parte:

Presencial no dia 10 de novembro de 2025, o Centro Comercial Alphaville abre suas portas para o Grande Espetáculo de Natal. E este conto segue pelo evento de 29 de novembro de 2025, na Parada Natalina com a Grande chegada do nosso Papai Noel.


E agora que tudo voltou ao normal será que o papai Noel trará novidades? Quando ele volta? Venha conferir e participe desta história.

Ato I – O Início da Jornada - Centro Comercial Alphaville